De onde nascem os poemas 

Há na moça
Um excesso de sol
que se reflete em sua pele
Um calor que expele
para quem chega perto
Ver-te é verter perfume
a moça perfumada que passa
dobra corredores
levando todas as flores consigo
o poeta se perde
e ri
ao seguir seus cheiros por aí
suas suavidades rostos
em curvas
O juízo já se foi
Não volta mais
como não desejar 
derrapar em terreno tão macio
Não, não volte mais juízo 
deixe-me com meus sonhos
como não admirar
beleza tão pungente
meus olhos se perdem
poeta, poeta
seu inconsequente 
a poesia não se faz 
sem a admirável beleza da moça
é de seus cabelos
é de seus olhos
é de seus lábios 


que nascem os poemas

Comentários

Postagens mais visitadas