Ao acaso
Ao acaso
sem nem querer
reparei dos seus cabelos
o brilho
perdi-me
em sonhos obscenos
buscando semente
em seu corpo
abrigando ninhos
em seus cachos
enchi-me
prenhe de poesias
ainda aguardo
inefável calor do dia
em que escreverei
em seu corpo
logos versos
infinitas estrofes
à noitinha
invoco seu nome
em espasmos lancinantes
mas, você
está ao longe
estivesse ali
perto
beberíamos
em nosso corpos
sorveria de seu mel
alimentaria
a fome de ontem
à tardinha
que à noite
já é agustiante
a agonia
que a pele treme
chora sua companhia
amanhã
amanhã ainda é tempo de morangos
venha fermentar a uva
quero, desejo, implor
embriagar-me
de seu vinho
Ao acaso
sem nem querer
reparei dos seus cabelos
o brilho
perdi-me
em sonhos obscenos
buscando semente
em seu corpo
abrigando ninhos
em seus cachos
enchi-me
prenhe de poesias
ainda aguardo
inefável calor do dia
em que escreverei
em seu corpo
logos versos
infinitas estrofes
à noitinha
invoco seu nome
em espasmos lancinantes
mas, você
está ao longe
estivesse ali
perto
beberíamos
em nosso corpos
sorveria de seu mel
alimentaria
a fome de ontem
à tardinha
que à noite
já é agustiante
a agonia
que a pele treme
chora sua companhia
amanhã
amanhã ainda é tempo de morangos
venha fermentar a uva
quero, desejo, implor
embriagar-me
de seu vinho
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