À ninfa

A moça 
Admira as ninfas
aquelas distantes da Grécia
aquelas para quem cantam
os clássicos poetas
em suas epopeias 
mal sabe ela
que aqui em terras mais próximas
em tempo presente
este poeta menor
a admira com ardor
doce ninfa
dance 
deixe que te admire
deixe que meus olhos vejam
seu celeste balançar
seus suaves movimentos
as estrelas nos céus dançam
e invejam sua leveza
é desejo o que corre em minhas veias
depois de descobrir sua dança
as noites jamais serão frias
o sol que nasce em sua pele
aquece tudo o que é vivente
em meus sonhos
dança nua como a lua
ilumina a tudo que existe
com o brilho intenso de seus cabelos
doura tudo em cores
seus lábios entreabertos 
e minha boca saliva
a buscar-te 
chove
molhada dança
encanta
não posso piscar
quero guardar em minha mente
cada segundo de seu bailar
seu olhar me provoca
e se compartilha meu secreto sonho
e sabe o que dizem?
sonhos a dois
é bem melhor que sonho só
venha ninfa
venha
o sátiro poeta
ansioso a tua espera



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