A-calentar a noite
lino
Ainda ontem
Sonhei
Rasguei suas vestes
Sua singela seda
Eu, selvagem imoral
Adentrei seu sacro corpo
Em seu perfume absorto
Vi a pele queimar, a minha a sua
A nossa vergonha se esvaiu
Só restaram nossos corpo nus
Os gritos e gemidos de prazer
Os sussurros de pulmão
Resgatando o ar com voraz vontade
Dos que se perdem
Em navios desgovernados
Dos que não se arrependem
De saltar os precipícios
Vadio, provei seu mel
Já não sou mais o mesmo
Nem mesmo dentro de mim
Só em ti
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