Poema açucarado
lino
Em todo mel, pequena
Que seu corpo produz
Quero o doce 
De sua pele 
Em meus lábios
Como não se deixar seduzir
Por estes seus perfumes, jasmim?
Como se afastar
Se roubou coração de mim?
Nestes dias de tanta frieza
Sua beleza é bálsamo, é luz
É alento seu colo, é obsceno também
Como não me deixar excitar
Pelo delírio de seus seios perfeitos?
Deite-me em seu leito
E não me deixe dormir
Vamos acordar o sol
Com nossa sinfonia de prazer
Vamos abrir com gozos
Nosso infinito amanhecer



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