Profano
lino
Eu te amei
As entrelinhas de teu corpo
Vi belezas recônditas
Abriguei-me em seu colo
As horas que passam, insensíveis
Não veem o anseio apaixonado
Daquele que a deseja sem pudor
A lua estava plena, nua
E no plenilúnio, meu sentidos se aguçam
Como resistir ao querer inconsequente
De tomar seu corpo a todo instante
Altar de meus profanos cultos
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