Quando a porta se abrir
lino
Abra-me a porta
e que as reticências,
aquelas de um antigo poema
se apossem de nós
que em nós nos amarraremos
esqueçamos as horas
madrugada adiante
a fome constante
se fez ânsia e desejo
agora me enrosco
seus cabelos em meu suado peito
beijo seu corpo
Adoro-te
Venero-te
meus olhos grudados em sua pele
somos só
uma mulher e um homem
despidos de respeitos

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