Dos nossos encontros
lino
Como ficaria inerte,
mármore frio e negro,
como poderia?
Se murmura a pele sua
pede carinhos e vigor
e vida
A amarei com paixão
com apertões e tapas
A amarei com vigor
com beijos de perder o ar
Roubarei seu fôlego
e ficaremos sem comer por horas
vamos nos alimentar de nosso suor
e ficaremos quietos por um tempo
contemplando nossa respiração
ainda ofegante
de quem sentiu o gosto de Deus
de quem foi arrebatado do paraíso
e o inferno quente brotou dentro de si
ali, admirado com as batidas de seu coração
sentirei ainda túmidos seus seios
e renascerei do fogo do seu corpo
vivo, safado, lascivo
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