Não estranhe, Colombina
lino
Não estranhe, Colombina
Se a encho de elogios
Não creias que são vãs
As palavras deste delinquente poeta
É fruto de inconsequente desejo
Que me leva todos os fios da razão
Ontem mesmo busquei alento
Saí por aí a procurar, ao relento
só queria saber onde
se encontra a dona dos meus versos
Não estranhe, Colombina
Que me saiam os pássaros pela boca
os envio para ti todos eles
que te roubem o beijo que
tanto almejo roubar
que voem pássaros versos
por aí a carregarem
todos os meus anseios
Não estranhe, Colombina
São apenas versos
Versos apenas e nada mais
Verdade mesmo está em mim
está em meu coração
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