De seus dedos molhados a folhear libidinosos versos
Lino

Enquanto não está
Crio versos úmidos para a provocar
Que a alcancem em mais íntimo rincão 
Que em sua pele acionem o vulcão
E que no dia que te encontrar
Que seja de lava quente o meu banho
E que me queime e me consuma
E me como e me leve à loucura
Insano sou por te querer assim
Ao ver suas fotos já a vejo nua
E sei que minhas mãos vão agarrar
sem soltar mais sua cintura
Conte pra mim como fica
Ao ler meus libidinosos versos
Conte-me, confessa
Que seus molhados dedos viram as páginas
Mas, são seus olhos que se perdem
e que nos encontramos em seus sonhos
Seja em vigília, seja dormindo
E que cavalga sobre mim
E que assim rasgamos as vestes do paraíso
Em vislumbre de êxtase infinito

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