Musa,
Musa,
que não venha casta ou pura
cansado estou dos meus delírios
não quero nada platônico
quero o crime passional
se vieres...
que venha então
mais corpo que alma
E que venha nua
enfrentar minha tirania profana
a aridez dos dias sem você
nua
nua
nua
despida das impurezas
das lendas de salvação
salve a mim
minha perdida salvação
e leve contigo minha pele em suas unhas
purifique-me
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