Natureza viva (ou estudos sobre uma poética fotografia)
 Natalino

Que áurea Vênus não me exprobres
Pois, quando a ti te vi
Bem-te-vi, bem-me-vi
Forte liça lançada
E perdi o alvedrio
Um torrão de meu peito
Foi levado pelo olhar
Aprisionado em uma imagem
De seu forte mirar
E ,ao longe,  vejo o seu no torreão
Protegido entre as pedras e
O mar
Isto dar-te-ia mais beleza, quiçá?
No fragio de minha nau
Ouvi seu canto silencioso
Serena Sirena
De almos lábios
Entrastes pelo pórtico
Do imo de minh'alma
E, agora, aguardas, ficas
Próceres a roubarão?
De meu labiríntico lar?
Infinitas guerras nascerão
pelo simples mirarte

Inadequado

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