Gira
lino
Meu corpo grita
Ensinei o teu nome doce
Em estranha língua felina
Há momentos em que sinto tremer
Oh estranhos verbos me tomam
E danço louco e nu
E grito, e rio, e bebo
E gira, gira tudo
Vagueio só e triste
A angústia de não te ter
Sonâmbulo
Busco suas curvas
A noite é tão escura
Eu não preciso ver
Minhas mãos certeiras serpentes
Já sabem onde te atiçar
O doce veneno do prazer
O bote certeiro de seu gozo
Nagual, eu fujo
Para as florestas úmidas de sua pele
Para renascer das cinzas de nosso
Sagrado, lascivo fogo
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