Eu
lino
Sou só este poeta preto
Cheio de sangue nas veias e pulsação
Que continua e será
O mesmo babaca a acreditar
No amor, na paixão.
Que salta sem medo
Ao interior do vulcão
Não sendo segredo algum
De que se partirá todo
Em múltiplos eus
Ao despencar rumo ao fogo
E suas transloucadas mutações
Eu sou o amante da lua
Que uiva à noite escura
De dor, de gozo, devassidão
Sou servo
Beijarei seus pés com devoção
E entregue pra mim seu seio nu
Alimente-me das chamas
Do seu lascivo coração
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