Do roxo que em tua perna deixei

lino

E

Quase morro ao pensar

Que ninguém há

De resistir a estes lábios

Seus

A estes olhos

Tão lindos que Deus te deu

Como resistir

A sua

Lasciva cintura

Ainda não te amei como deveria

É seu corpo e sua alma

Dada às intensidades

E nem mesmo do tempo as intempéries

Impedirão o meu ser

De te amar como se deve

Louco, profundo, selvagem

Na obscuridade da noite

Ou no clarão do dia