Poema-dor
lino
Um poema insiste em nascer
Brota incessante
Dentro de mim como vulcão
Gruda em minha garganta
Percorre meu corpo sangue carne
Pulsa em minhas entranhas
Não consigo balbuciar
As palavras engasgadas
Não há nenhum vocábulo
Adequado para dizer
O poema insiste
Segue sua sina
E me dilacera
E devora minha pele
Meus órgãos internos
O poema...
Que se diz Amor
O poema...
Maldita hora em que te vi
Em que me abri todo
E sorri
E me dei
E te vi partir


Pirata em busca de outros mares

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