Sempre-viva ou Das doces padecências 
lino
Desculpe-me
Eu não pude te amar
Como deveria
Como você merecia
Ainda ontem,
Era todo florido o campo
Hoje, secura, uma secura só
É tanta tristeza de dar dó
Borboletas floridas 
Partiram de meu estômago
E o céu é apenas azul
O que antes era chama
Não, não lamento melancólico
A dor deveras existe
Mas, fica ainda viva
A lembrança de tudo
Os gostos, os cheiros, os toques
Ainda posso sentir em minha pele
O fogo de seus beijos
Ainda me queimo em desejos
Ainda que... de aparência seca
É tão linda a sempre-viva

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