Arda sua seda
lino
Arde
A sua seda, eu sei
Sei do terreno selvagem
Que há em seu corpo
Sedento
Quero entrar com cuidado
E provar as delícias
Com carinho e esmero
Provarei seus bravios pêssegos
E todos os doces que há
Sua orquídea
Jamais domesticada
Quero apenas beijar
Ali donde nasce a amarga,
Doce e azeda fruta vermelha
Madura, intensa
Que arda sua seda
Que queime e molhe
Até o ponto
Em que seja
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