Do amor

Ah
do amor...
do amor sei muito pouco
sei que me corrompe e me deságua
em rio de gozo purinho e mel de silvestre safra
das nascentes daquela que amo.
Deleite é ter os beijos
em secretos lábios.
Ah amor!
que invade o corpo
queima a pele
destrói tudo o que não tem valor
que me lava em fogo
de lava de vulcão
que há entre as selvas de você,
que me guie pela mão
ao encontro de ti
em mais secreto recôndito
alimento-me de seu ventre
e me nutro
e me consumo
E sinto
E gamo

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