O doce canto do Aedo
doce Aedo que canta
Não sabe minha dor
ainda que conte as desventuras que vivi
doce Aedo não cante mais
entregue-me o alaúde
o triste sou eu
o triste sabe cantar
ou fiquemos aqui em silêncio
deixe-me ao menos tomar meu hidromel
mas, a bebida não me afoga nem o mar
a dor que carrego não é pesada, é leve
a Bretanha é tão distante
e daqui vejo ainda
as vestes daquela que amo
carregue-me o vento leve
a acariciar os cabelos da minha amiga
e se o sol castiga seu rosto
que venha a leve chuva salgada de minha lágrimas
que se transmutem em doce água de coco minha dor
sacie sua sede, refresque sua pele
ainda distante
ainda em beijos que não são meus
ainda assim
a quero bem
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