Mais uma da céu para valorizar meu café amargo. Em memória àqueles versos ingratos:


Versos Ingratos

Ela, a moça
A moça é poeta!
E sei bem que é
Pois vi que escreve
Com seu sinuoso caminhar
E segue em encantos de encantar
E vive e perfuma
E geme e chora um amor que não é meu
Era tudo dela, Tudo Ela
Ela e Dela
Havia um templo dentro de mim
Um vento sei lá d'onde
D'onde sei que veio
levou tudo
A temperança me abandonou
É tudo só tempestade
E os olhos que ardem
Em desespero pelo que enxergam
e não quero ver
Agora, deixe que eu seja meu
de seu sobram estes versos que fiz
e que por um triz me perdi
Vou regar meu poros 
Recolher o sangue que perdi
Recuperar os pedaços de meu fígado
O coração? 
O coração vai bem

Obrigado!

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